terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Poucas são as situações que me chocam, são muito poucas mesmo. Mas hoje fui surpreendida, com o resultado da violência de uma criança contra outra. E o pior: a vítima foi a minha filha! Um menino morador do nosso condominio, e que por uma estranha coincidência estuda na mesma escola e classe que a Ana Clara, a agrediu quando estavam todas as crianças brincando no playground. Ele primeiro torceu o braço e quando ela tentou se soltar, com a outra mão fechada atingiu o olho esquerdo, que de imediato edemaciou e formou um hematoma. Não contente, ele avançou numa outra menina e segurando-a pelo braço, empurrou-a derrubando-a no chão. Bonzinho ele, não é? Um santo!

Ouvi os gritos da Ana Clara me chamando, desesperada, e saí do jeito que estava, pouco me importando por estar de camisola. Trouxe-a para casa e fiz compressa com gelo, mediquei para acalmar a dor e fiquei ao lado dela, segurando o choro, pois se tem uma coisa que me desaba é ver que minha filha foi ferida por alguém, seja no sentido literal ou não.

O que me deixa mais assustada é o nível de violência que o menino usou, a força utilizada na agressão e sem levar em consideração a humilhação à que o agredido é submetido. Como pode acontecer isso? São crianças, Meu Deus!! Crianças! Não sei dizer se é falha na educação ou se já o caráter despotando e se fazendo notar. Mas o que posso dizer com toda a certeza é que me senti extremamente impotente, de mãos atadas.

Sempre procurei dar o exemplo de respeito e solidariedade para ela, principalmente dentro de casa, pois o comportamento dela fora será determinado pelo que recebe em casa. Eu estou fazendo a minha parte, mas e as outras mães? O que estão fazendo? Para estas perguntas eu não tenho resposta.

Um comentário:

Anônimo disse...

ola lekka, entao a aninha vai melhorzinha?
espero bem q sim.
dê-lhe um beijinho meu diga q estou com saudades e desejo as melhoras.
dê noticias, está bem?
xi-coraçao.
rosamaria