segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O que me faz feliz

Nunca havia parado para pensar no que me faz feliz. É engraçado porque volta e meia falo de felicidade, de ser feliz, mas nunca parei para analisar com calma. Eu tenho uma única certeza: não preciso de muito para ser feliz, não. Quer ver? Então lá vai, vou fazer uma listinha das coisas que me fazem feliz:
1- travesseiro fofo;
2 - shampoo cheiroso;
3 - dia de sol, se estiver calor, então...
4 - praia;
5 - noites estreladas;
6 - livros (na realidade este item deveria encabeçar a relação);
7 - verão;
8 - boteco, se tiver música ao vivo, melhor;
9 - a comida da minha mãe;
10 - cozinhar ( e, de preferência, receber elogios);
11 - falar bobagem e rir muito;
12 - viver;
13 - pintar uma peça e ver que ficou bonita;
14 - trabalhar;
15 - cinema e pipoca (pode ser assistir um filme em casa mesmo, mas a pipoca não pode faltar);
16 - caminhar no parque e depois tomar um choppinho gelado no trapiche (eu sei que é errado, mas é tão bom!!!!);
17 - escrever;
18 - bater papo;
19 - o clima que fica no ar na época de Natal;
20 - conferir o saldo no banco e ver que ainda tem dinheiro na conta (raríssimo);
21- dormir uma noite inteirinha sem acordar ou ser acordada;
22 - beijar na boca;
e, o melhor de todos,
23 - sentir os bracinhos da minha filha em torno do meu pescoço e receber um beijo molhado no meu rosto!!!!!!

Devem ter mais coisas, mas para uma primeira vez ficou legal. À medida que me lembrar acrescento alguma coisa.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Para você, que costuma ler meu blog!

Você já notou que às vezes escrevo coisas que parecem ser, como direi... deixa ver...ah, já sei! "Fortes", meio pesadas. Mas não é de propósito, não. Escrevo assim pois muitas vezes os sentimentos estão muito aflorados e acaba saindo em forma de desabafo. Escrever me acalma, pois acabo analisando a situação de uma maneira geral e no fim, percebo que nada é tão ruim quanto parece.
Na maioria das vezes, os posts não saem muito claros, mas é que o meu pensamento flui muito mais rápido do que minhas mão conseguem escrever. E uma coisa que não consigo é escrever em "internetês", com as palavras abreviadas, pela metade. Simplesmente não dá. Parece que estou escrevendo errado.
Esta semana em especial, aconteceram muitas coisas. Muito mais do que poderia imaginar, eu estava um verdadeiro pára-raio de azar(kkkkk), mas também nada que não pudesse resolver ou o tempo apagar (sempre chego à esta conclusão depois de escrever feito louca e após uma noite de sono, não importa a qualidade do sono). Todo mundo tem dias assim ou semanas (como no meu caso).
Mas, olha só, estou bem, sobrevivi, hoje é sábado (maravilha!!!! êêêê!!! boteco aqui vou eu!!!!!), não tem sol (talvez saia mais tarde), mas também não faz mal. E tenho você para ler as minhas besteiras, que, mesmo sem saber, me faz um bem danado ao "ouvir" meus desabafos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não sei...

Às vezes fico em dúvida sobre o valor de algumas coisas e mais recentemente sobre o valor da verdade. Será que assumir a verdade em contraposição à mentira vale à pena?
Será que as pessoas preferem ficar com uma mentira bonita do que com uma verdade não tão bonita assim? E a longo prazo como é que fica? Será que a mentira não toma uma proporção maior do que se pode esperar, chegando ao ponto de se perder o controle sobre ela?
Juro que não sei o que pensar...


Poucas são as situações que me chocam, são muito poucas mesmo. Mas hoje fui surpreendida, com o resultado da violência de uma criança contra outra. E o pior: a vítima foi a minha filha! Um menino morador do nosso condominio, e que por uma estranha coincidência estuda na mesma escola e classe que a Ana Clara, a agrediu quando estavam todas as crianças brincando no playground. Ele primeiro torceu o braço e quando ela tentou se soltar, com a outra mão fechada atingiu o olho esquerdo, que de imediato edemaciou e formou um hematoma. Não contente, ele avançou numa outra menina e segurando-a pelo braço, empurrou-a derrubando-a no chão. Bonzinho ele, não é? Um santo!

Ouvi os gritos da Ana Clara me chamando, desesperada, e saí do jeito que estava, pouco me importando por estar de camisola. Trouxe-a para casa e fiz compressa com gelo, mediquei para acalmar a dor e fiquei ao lado dela, segurando o choro, pois se tem uma coisa que me desaba é ver que minha filha foi ferida por alguém, seja no sentido literal ou não.

O que me deixa mais assustada é o nível de violência que o menino usou, a força utilizada na agressão e sem levar em consideração a humilhação à que o agredido é submetido. Como pode acontecer isso? São crianças, Meu Deus!! Crianças! Não sei dizer se é falha na educação ou se já o caráter despotando e se fazendo notar. Mas o que posso dizer com toda a certeza é que me senti extremamente impotente, de mãos atadas.

Sempre procurei dar o exemplo de respeito e solidariedade para ela, principalmente dentro de casa, pois o comportamento dela fora será determinado pelo que recebe em casa. Eu estou fazendo a minha parte, mas e as outras mães? O que estão fazendo? Para estas perguntas eu não tenho resposta.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mulheres mais velhas!

Eu nunca havia parado para me auto-analisar! Não mesmo! Não me auto-analisar com relação as minhas atitudes, mas a mim mesma em todo o decorrer da minha trajetória e que me fez chegar aqui, à esta altura da vida, forte e independente, com opiniões estabelecidas e com um bom conhecimento do que ou não fazer.

Olhando para trás, sem auto-piedade ou comiseração, vejo que atravessei muita coisa que era para no mínimo ter me deixado amarga e de mal com a vida. Vendo pelo lado afetivo, fui uma colecionadora de inúteis! É verdade! Não tive muitos relacionamentos, mas foram sempre longos e complicados, sempre com pessoas que, ou eram extremamente acomodadas ou faziam estilo "chopim", me sugando até mesmo a energia. Mas foi uma escola muito boa, pois aprendi, depois de muito "apanhar", a me defender. Para romper barreiras, era preciso muita coisa e até conhecer o meu marido, fugi de muita gente como o diabo da cruz. Ser bonita é bom, mas às vezes atrapalha. E muito.

Profissionalmente, nunca fiquei esperando que as coisas caissem do céu, logo após a conclusão do curso, antes mesmo de ter o diploma em mãos, fui em busca de trabalho e arranjei emprego rapidinho. Está certo, não era nenhuma maravilha, mas deu para me aguentar até eu achar coisa melhor. E sempre foi assim, nunca fiquei desempregada e não abria mão de oportunidade nenhuma: até trabalhar no interior eu fui (está certo, odiei! e voltei em questão de 5 meses) e foi uma das experiências mais enriquecedoras que tive, meus valores mudaram totalmente. Fui correndo atrás, cavando meu próprio caminho, até fazer concurso público e me estabelecer em definitivo. E mesmo no serviço público, quem consegue evidenciar-se, incomoda. Angaria-se raiva, inveja, inimizades, mas procuro não valorizar este tipo de sentimento, afasto-o apenas e, de certa maneira, só comprova que sou competente e que estou no caminho certo.

Na vida de uma maneira geral, me sinto vitoriosa! Superei muita coisa. Mas o que mais me marcou, foi ter que enfrentar a esterilidade. Fiquei estéril, sim! E o pior, antes de ter tido filhos. Jovem. E sem filhos. Foi dificil, sofrido e complicado. Eu simplesmente odiava quando iam me visitar no hospital, logo após a cirurgia, e me falavam "se não pode ter filhos, adota", "pegue uma criança pra criar (como se criança fosse um animalzinho, que você simplesmente pega)" e tantas outras pérolas. Sempre fui aberta a adoção e eu sei que a intenção era me consolar, mostrar um lado positivo, porém eu não queria consolo, eu simplesmente não queria falar à respeito do que havia acontecido, eu precisava de tempo para elaborar o fato e me preparar para enfrentar o tratamento que vinha pela frente. E posso te garantir, não foi fácil. Mas passado o tempo, hoje vejo, que fui uma pessoa de muita sorte, mas muita mesmo, pois apesar de não ter tido filhos biológicos, fui abençoada com uma filha que está acima de qualquer expectativa.

Nós adotamos nossa filha, Ana Clara, seguindo todos os trâmites legais junto à Vara de Adoção. Foi um processo tranquilo e exatos 9 meses após termos nos tornados aptos à adoção, ela chegou, aos 2 meses, no rigoroso inverno de 2000, um frio danado. E ela sózinha nos aqueceu com a imensidão do amor que veio junto. É indescritivel a sensação, não existem palavras para explicar o que se sente. O amor brota não sei de onde e vem com tudo. Não sei se amaria mais a Ana Clara se ela fosse biológica, aliás até me esqueço deste detalhe. E pode ter certeza que sou uma onça quando se trata dela: ela é minha e ai daquele que tentar magoá-la. Quer dizer, fiquei estéril, mas a esterilidade trouxe minha filha. E sou muito feliz por isso.

Me considero hoje, uma mulher forte, de bem com a vida, apesar de todos os problemas que ainda enfrento ( o câncer de minha mãe é o mais difícil deles), já que problemas e dificuldades não são privilégio de ninguém. Não tenho medo da vida e nem de viver, aliás acho que não tenho medo de nada. Não tenho medo de tomar decisões e não tenho medo de enfrentar ninguém. Me dou o direito apenas de me preservar, de preservar quem sou e os meus sentimentos.

Não troco esta fase da minha vida por nada deste mundo, a experiência que adquiri me deixa pronta para o que der e vier e a segurança que sinto em ter as rédeas da minha vida nas mãos, com certeza fazem com que tenha orgulho de ser eu mesma e é assim que me vejo: uma mulher bonita, segura, competente e com muito gás (para dar e vender).

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Minha filha...

Já falei várias vezes à respeito da minha filha e do amor incondicional que tenho por ela.
Eu nunca gostei e jamais permiti, que qualquer pessoa interferisse no que quer que fosse com relação à ela. Em qualquer coisa!!!!! Sou uma mãe extremamente possessiva e independente. Eu decido tudo, se errar eu arco com as consequências, mas errei sózinha e não por causa da opinião de outra pessoa.
Sempre tem quem invoque e fique dando palpite com relação aos cabelos dela. Ela tem os cabelos bem escuros, quase pretos, no meio das costas, lisos e brilhantes, e talvez sejam estas características que incomodem pois é o sonho de consumo de muita gente. Volta e meia tem um que vem e diz: "Ana Clara quando você vai cortar o cabelo? ou "quando você vai com a fulaninha cortar o cabelo?" Eu já a orientei a dizer que "a mamãe não quer que eu corte" ou "se for para cortar o cabelo, eu vou com a mamãe". Quando eu achar que devo, eu mesma levo!!! Mas veja bem, quando eu achar que devo!!! Acho que se ela tivesse o cabelo crespo como o meu, ninguém ficaria incomodado com isso, pois não aparece tanto, aliás é provavel que morressem de pena, como acontecia comigo na infância (só que diferente do que se espera, eu adoro meus cachos). Gente, que saco!
O tempo que ficam insistindo para levá-la ao salão, porque não a convidam para ir ao cinema ou ao parque ou ao shoping? Ela é uma ótima companhia, pessoal, vocês estão perdendo um tempo precioso, logo ela fica moça e vocês não vão ter aproveitado! Bom, se esta minha sugestão não for aceita, arranjem os teus próprios filhos para fazer o que bem entendem e deixem a minha filha em paz, ok? E eu também!!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Blogs

Você gosta de fuçar o blog dos outros? Pois eu gosto!!!! Qual a nossa diferença? Eu assumo!
Não é fuçar por fuçar, mas fuçar no sentido de encontrar coisas boas, que sabe-se que tem aos montes por aí.
Eu não tenho o menor problema com isso,acho ótimo que visitem os meus blogs . Entre, fique à vontade e procure o que quiser nas páginas ou se preferir, visite página por página. Tenho plena consciência que não há absolutamente nada que me desabone, aliás é um prazer imenso saber que tem alguém que quer me conhecer ou conhecer minhas histórias, minhas opiniões ou apenas ver as imagens que coloco.
Não me julgo ótima ou excelente para escrever, pelo contrário, como escritora (ou metida a) sou excelente enfermeira, pois é esta minha profissão: enfermeira.
Não sei por que razão tem quem se sinta invadido ou espionado quando alguém entra em seu blog para olhar, se não quer isto, então não monte um blog! É como aquele povo do BBB, que entra no programa e depois fica incomodado com as câmeras, reclamando o tempo todo.
A única coisa que não aceito é comentário agressivo ou mal-educado. Eu tenho minhas opiniões formadas à respeito de diversos assuntos, comentar ou debater comigo, ótimo. Mas criticar, mesmo com a desculpa de que é "crítica construtiva" (não acredito que exista), não aceito.
Mas, de qualquer maneira, seja benvindo sempre , afinal, quem está na chuva é para se molhar.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Saudade...

Tenho saudade de lugares que não vi,
de pessoas que não conheci,
de situações que não vivi,
de sabores que não provei...
Tenho saudade de caminhar pelas ruas sózinha,
sem tempo, nem hora,
só olhando as vitrines e as pessoas,
e me vendo através delas.
Tenho saudade de simplesmente nada fazer
ou dizer ou ouvir.
Tenho saudade de cantar no
chuveiro, sem pressa ou com demora
e sentir a água morna entrando na minha boca,
misturada com o gosto amargo do shampoo...
Lekka (em 11/02/2008)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008